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  • Entenda como falsos corretores aplicam golpes

    Entenda como falsos corretores aplicam golpes

    14/03/2018 / FONTE: CQCS – Sueli Santos

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    A indústria do golpe está sempre inovando. Já teve a fase do bilhete premiado, do pecúlio, do hospital e por aí vai. O golpe mais recente atinge o mercado de seguros. Ganhou tanta expressão que obrigou a Superintendência de Seguros Privados (Susep) a emitir um alerta.

    Pessoas recebem correspondência em casa com todos os seus dados corretos: nome, data de aposentadoria, número do benefício junto ao INSS e aí o refresco: a mensagem de que a pessoa tem um valor a receber em planos econômicos anteriores. No atual cenário econômico de desemprego, retração do crédito, um dinheiro extra e inesperado pode ser o alívio para muitas famílias.

    O presidente do Sincor-DF, Dorival Alves, diz que no cenário atual de crise, as pessoas ficam mais suscetíveis a proposta “suspeitas”. “Na maior parte das vezes, essas cartas e propostas falsas são dirigidas a aposentados”, diz ele. O material é elaborado e conhece o processo de aposentadoria porque o argumento dos golpistas é oferecendo uma prestação de serviço que a pessoa tem direito a receber valores relativos a planos econômicos passados. “Na carta constam dados importantes como número de inscrição, data da aposentadoria que fazem as pessoas acreditar”, alerta.

    Golpes de estelionatários sempre envolvem vantagens por isso as pessoas ficam mais suscetíveis. Por isso, as pessoas devem ficar atentas a propostas ‘aparentemente’ vantajosas, realizadas sem a comprovação de uma fonte confiável.

    Dorival Alves aposta na existência de uma quadrilha especializada nesse tipo de golpe espalhada por todo o país que seduz pessoas menos instruídas. “Chama atenção que o material é bem feito, a carta é bem elaborada, os dados são corretos, a planilha com o valor do que seria resgatado pela aposentadoria, fala em nome da Susep e companhias seguradoras”, diz.

    Há alguns anos, estelionatários vêm causando prejuízos a cidadãos, oferecendo o resgate de seguros e de planos de previdência adquiridos no passado, mediante o pagamento prévio de valores para a liberação de benefícios. Quando as pessoas entram em contato, não desconfiam de nada porque são bem atendidas, o discurso do golpista é bem convincente e repleto de informações. “Muitas vezes, a vítima passa por mais de uma pessoa”, diz o presidente do Sincor-DF.

    Na maioria das vezes, quando os estelionatários entram em contato com os consumidores, as empresas nas quais os seguros foram contratados, já encerraram suas atividades, encontrando-se sob regime de liquidação extrajudicial.

    A Susep esclarece que o contato para o recebimento de valores é feito de maneira formal – por carta ou edital. Além disso, os liquidantes designados pela autarquia para vender os ativos das empresas em liquidação com o objetivo de pagar seus credores (incluindo segurados e beneficiários) não solicitam, em hipótese alguma, pagamento prévio de qualquer valor para a liberação de direitos.

    A autarquia alerta que, qualquer ligação telefônica, e-mail ou contato feito por pessoa se identificando como representante da Susep, do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e/ou de outros órgãos e entidades do setor de seguros, quando solicitado um pagamento prévio, trata-se de uma tentativa de golpe e deve ser denunciada imediatamente à autarquia.

    A denúncia foi levada ao Ministério Público Federal (MPF) e à Polícia Federal com o objetivo de coibir tal prática.

  • Seguro Pirata – Rede Globo alerta sociedade sobre os riscos do seguro pirata

    Seguro Pirata – Rede Globo alerta sociedade sobre os riscos do seguro pirata

    Rede Globo alerta sociedade sobre os riscos do seguro pirata

    Ao contratar a chamada proteção veicular, o consumidor não tem qualquer garantia de que vai receber a indenização. O alerta foi feito pelo superintendente da Susep, Joaquim Mendanha, em reportagem veiculada pela TV Globo nesta segunda-feira (22 de maio), no programa “Mais Você”, da apresentadora Ana Maria Braga.

    Na matéria, o superintendente da Susep apontou os muitos riscos aos quais estão expostos os consumidores que contratam a proteção veicular e orientou o consumidor sobre como proceder no momento de contratar uma garantia para o seu veículo.

    Ele frisou que grande parte dos consumidores que compram proteção veicular tem a sensação de que estão contratando uma apólice de seguro. “Eles são induzidos a isso, mas não é o que acontece”, advertiu.

    Joaquim Mendanha salientou ainda que, no caso do produto comercializado por associações e cooperativas, os critérios para o pagamento das indenizações ou o conserto do veículo danificado em acidentes no trânsito são feitos por essas entidades. “Tudo é feito no momento que elas querem e o consumidor não tem garantia de que terá o carro consertado ou receberá a indenização”, acentuou.

    Por fim, o superintendente da Susep destacou a importância de se contratar o seguro com a intermediação de um corretor profissional que tem como provar que é autorizado pela Susep para fazer a comercialização técnica do produto. “Ao receber a apólice, o segurado também pode verificar o número da Susep com autorização de venda do produto. Ele também pode verificar na Susep se a seguradora está ativa. Isso traz uma segurança muito grande” acrescentou.

    Ana Maria Braga também fez questão de orientar os telespectadores. “Quando é seguro de verdade, tem um órgão, a Susep, que regulamenta a função”, destacou a apresentadora, que ainda ressaltou a importância da participação de Joaquim Mendanha no programa para dar “dicas e você não cair em armadilha”.

    Matéria do CQS de 23/05

  • SEGURO PIRATA

    SEGURO PIRATA

    Editora Abril ignora alerta da Susep e propaga Seguro Pirata em suas principais publicações

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