Categoria: Diversos

  • Youse Seguros – A armadilha do seguro barato que custa mais caro

    Youse Seguros – A armadilha do seguro barato que custa mais caro

    24/04/2017 / Fonte: Gustavo Doria Filho

    * O estudo comparativo utilizou portal www.bidu.com.br para obter as cotações das demais seguradoras que não a Caixa Seguros.

    Youse SegurosO site Youse se apresenta como a versão mais acessível e barata de consumir produtos de seguros no Brasil e afirma que os seus custos são inferiores dos da concorrência em virtude da inexistência do Corretor de Seguros no processo, aliado a possibilidade de escolha das coberturas de interesse por parte dos clientes.

    Uma pesquisa mais apurada mostrou que os três argumentos são falsos; já que os seguros vendidos pela Youse, quando adequadamente comparados, são mais caros que a concorrência; que a Youse é uma estrutura intermediária com despesas altas de operações e que o cliente, em grande parte do País não pode adquirir as coberturas desejadas, sendo induzido, em alguns casos, a adquirir produtos sem a proteção pretendida, deixando-os expostos aos riscos mais frequentes, que acontecem na maioria dos casos de utilização do seguro, como os danos materiais parciais causados aos automóveis dos segurados e daqueles, que porventura, venham a ser vítimas de alguma colisão causada pelo motorista que contratou o seguro através da plataforma.

    O preço da Youse é mais caro

    Visando checar a veracidade da informação de que o seguros da Youse é mais barato foi realizada uma pesquisa utilizando-se dois dos modelos mais vendidos no Brasil.

    A cotação foi simulada nas praça de São Paulo e Brasilia, que são as únicas onde a Youse oferece a possibilidade de se contratar coberturas para os danos materiais parciais para o veiculo do cliente e de quem, por ventura, for vitima de acidente causado pelo contratante.

    Foi utilizado o exemplo do automóvel Chevrolet Onix Hatch LT 1.0, ano 2017, com cobertura de 100% da tabela Fipe para perda total, R$-100.000,00 para Danos Materiais, R$-200.000,00 para Danos Corporais. Além disto, acrescentou-se assistência a automóvel de 200km; carro reserva no período de 7 dias, vidros (faróis, lanternas e retrovisores).

    Para cada veículo analisado, o estudo considerou como perfil um condutor homem, de 35 anos e divorciado.

    Em São Paulo

    Franquia, participação do segurado em caso de acidente, no valor de R$-2.386,00.

    Youse – R$ 5.960,88 ao ano;

    HDI – R$ 3.948,63 e

    Tokio Marine – R$ 3.986,92

    Em Brasilia:

    Franquia, participação do segurado em caso de acidente com perdas parciais, no valor de R$-2.634,00.

    Youse – R$ 3.367,20 ao ano;

    HDI – R$ 2.456,73 e

    Tokio Marine – R$ 3.272,43

    Para o automóvel HD20 Confort 1.0 , ano 2017, com os mesmos critérios do exemplo anterior, o custo ficou:

    Em São Paulo

    Franquia, participação do segurado em caso de acidente com perdas parciais, no valor de R$ 3.300,00.

    Youse – R$ 5.630,28 ao ano;

    Allianz – R$ 4.173,82 ao ano;

    Tokio Marine – R$ 4.887,85

    Em Brasilia:

    Franquia, participação do segurado em caso de acidente, no valor de R$-3.362,00.

    Youse – R$ 3.508,32 ao ano;

    HDI – R$ 3.356,14 e

    Tokio Marine – R$ 3.620,46

    Portanto afirmar que o produto distribuído pela Youse é mais barato não corresponde a realidade. O que se percebe na Youse é que as alternativas são pré-estabelecidas, limitando significativamente as opções de contratação para dar a impressão de um custo inicial mais barato, visando atrair a atenção do consumidor, mas o impossibilitando de escolher as coberturas ideais. Quando incluídas as coberturas ideais o custo do seguro da Youse ficou mais alto que alguns concorrentes.

    Uma vantagem que o produto tem e que as demais Cias não oferecem é o pagamento parcelado em 12 vezes.

    Sem Corretor de Seguros é mais barato?

    Com um marketing agressivo a seguradora diz , através de seus atendentes, (Clique e ouça a gravação do atendimento Youse) oferecer preços muito mais baixos porque dispensa a figura do Corretor.

    Mas o Corretor de Seguros é um intermediário da mesma forma que a Youse, que distribui produtos da Caixa Seguros com elevadíssimos custos com tecnologia, marketing e atendimento pessoal, já que a maioria dos negócios tem sido fechados através do telefone.

    Os custos apresentados na comparação acima comprovam que o fato de excluir o Corretor de Seguros não reduz o custo do seguro Youse, que na verdade é mais caro do que alguns concorrentes mais tradicionais.

    A Youse induz o consumidor a não comprar os tipos de seguro mais utilizados

    A Youse não oferece cobertura para danos mais comuns e de maior incidência em quase todo o Brasil.

    Apenas as cidades de São Paulo e Brasília oferecem a possibilidade do cliente contratar proteção para perdas parciais no próprio veÍculo e/ou no daqueles que venham a ter seus automóveis danificados por colidir com um segurado Youse, as mais utilizadas e de maior incidência no Brasil.

    Em uma simulação de um cliente da cidade de Salvador, Bahia, que demonstra interesse em adquirir o seguro com a cobertura de Perda Parcial para o seu veículo aliada a de Danos Materiais a Terceiros, para o caso de colidir com outro automóvel, a atendente da Youse entra em contato telefônico com o possível cliente, explica que a Youse ainda não pode oferecer este tipo de proteção na cidade onde ele reside e tenta convencê-lo a contratar o seguro sem a garantia e aguardar o dia em que for possível adicionar estas proteções. (Clique e ouça a gravação do atendimento Youse)

    Ou seja, mesmo interessado em contratar uma proteção mais completa, o consumidor é induzido a ficar sub segurado, exposto a riscos frequentes, em função de uma estratégia agressiva de captação de novos negócios que, aliada a uma campanha publicitária incrível, o plano de comunicação é muito bem modelado, pode causar sérias perdas ao consumidor desassistido, tão frequente no ambiente online.

    A Youse também não oferece a possibilidade de se proteger de Danos Morais.

    A disruptividade sucumbiu a necessidade de fechar negócios

    A Youse chegou ao mercado se posicionando como a Seguradora Online onde os consumidores contratariam seguros totalmente via internet, depois se reposicionou como Plataforma Online da Caixa Seguradora, um intermediário entre a Caixa Seguros e o consumidor, e agora investe na humanização dos seus serviços abrindo mão do modelo 100% online e atendendo a boa parte de seus clientes via telefone.

    O que fica parecendo é que o modelo do futuro que deveria oferecer melhores produtos, por melhores preços e estabelecer uma relação 100% online abriu mão da atitude disruptiva e caminha para uma operação bem próxima das corretoras de seguros online existentes.

    Cabe ao consumidor tomar os cuidados necessários ao contratar o seu seguro ,analisando as possibilidades existentes e comparando as ofertas deste novo canal, lembrando que nem tudo é como aprece nos anúncios na hora que ele se envolve em um acidente no mundo real.

    * O estudo comparativo utilizou portal www.bidu.com.br para obter as cotações das demais seguradoras que não a Caixa Seguros.

  • Corretor em vez de Banco: Seguro e Previdência com mais dinheiro no seu bolso

    Corretor em vez de Banco: Seguro e Previdência com mais dinheiro no seu bolso

    07/02/2017 / Fonte: http://www.administradores.com.br/

    Se você ainda pensa primeiro no banco na hora de contratar seguros e previdência privada, estes alertas são para você

    A contratação de seguros de qualquer ramo e de previdência privada com o banco normalmente leva a grandes perdas financeiras para o cliente. Não por acaso, o movimento de “desbancarização” que começou nos Estados Unidos e Europa já está em andamento também no Brasil. Veja por que:

    Quanto aos Seguros (Vida, Empresarial, Residencial, Auto, Viagem, ou qualquer outro ramo):

    Enquanto o gerente do banco comercializa soluções simplificadas, não é técnico no assunto e coloca os interesses e metas do banco em primeiro lugar, com o corretor de seguros acontece o contrário: O corretor define um contrato que atende às necessidades do segurado, é um especialista, é legalmente responsável para defender os interesses do cliente, atende rápido e com riqueza de informações sempre à mão.

    Quanto à Previdência Privada:

    Os planos de previdência costumam ter as taxas de carregamento e de administração. Nos bancos, estas taxas costumam ser abusivas, corroendo o valor total que você poderia acumular. Imagine que, por ser um investimento de longo prazo, mesmo diferenças bem pequenas nos percentuais acabam levando a uma grande variação no valor que você acumula. E as diferenças nas taxas não são pequenas, causando maior impacto no longo prazo. Com a preocupação tão presente de compensar as perdas com as mudanças nas regras do INSS, torna-se primordial aproveitar o corretor para que ele pesquise as menores taxas e a melhor rentabilidade.

    Em resumo, lembre-se:

    Banco:

    Tem a especialidade financeira para cuidar de suas transações. Mas, para atender você com seguros e previdência, mesmo que o gerente também seja corretor, ele só terá as soluções do próprio banco ou de uma única seguradora parceira. Por isso é tão comum que o cliente, através do banco, acabe pagando mais caro pelo seguro e, o mesmo tempo, tenha menos rentabilidade na previdência privada.

    Sem contar a frequente prática de venda casada (Exemplo: ser obrigado a contratar seguro para ter determinadas condições em algum empréstimo), que é ilegal.

    Corretor de Seguros:

    É especialista em seguros e previdência privada, tendo todo o conhecimento para orientar o cliente em relação a coberturas realmente pertinentes. E, por ser independente, o corretor consulta todas as seguradoras, verá qual poderá atender melhor à necessidade pelo menor investimento, podendo auxiliar o cliente mesmo fora do horário de expediente bancário.

    Pense nisso na hora de investir em seguros e previdência. E, com o corretor, fique mais tranquilo por estar realmente protegido e com mais dinheiro.

  • SEGURO OBRIGATÓRIO PARA EMBARCAÇÃO (DPEM)

    SEGURO OBRIGATÓRIO PARA EMBARCAÇÃO (DPEM)

    Em atenção à consulta formulada, informamos que, até o momento, não há sociedade seguradora que ofereça o referido seguro DPEM, para comercialização.

    Conforme previsto no §4º do art.14 da Lei nº 8.374/ 1991 (incluído pela Medida Provisória 719, de 2016), a Susep já informou à autoridade competente (Marinha do Brasil) a falta da oferta do referido seguro. A propósito, da mesma forma, esta Autarquia prestará informações à Marinha, quando o seguro DPEM voltar a ser oferecido.

    Segundo o disposto no art.14 da Lei nº 8.374/ 1991, transcrito abaixo, na falta de operação do seguro DPEM, a autoridade competente está desobrigada a cobrar o referido seguro nas fiscalizações e também nos registros de embarcações.

    Transcrevemos, a seguir, o art.14 da Lei nº 8.374, de 30 de dezembro de 1991, já incluindo os §3º e 4º introduzidos pela Medida Provisória 719, de 2016:

    “Art. 14. Não se procederá à inscrição, nem se expedirá provisão de registro, termo de vistoria ou certificado de regularização de embarcação, sem a comprovação da existência do seguro, em vigor, de que trata o art. 2º desta lei.

    • 1º Por ocasião das vistorias e inspeções deverão ser apresentados à autoridade competente, ainda, os comprovantes dos seguros que vigoraram desde a data da vistoria ou inspeção imediatamente anterior.
    • 2º O responsável pela embarcação deverá portar e, sempre que solicitado pela autoridade, exibir o comprovante da existência deste seguro, em vigor.
    • 3º  A exigência de que trata o caput torna-se sem efeito caso não haja, no mercado, sociedade seguradora que ofereça o seguro de que trata o art. 2º.  (Incluído pela Medida Provisória 719, de 2016)
    • 4º  Cabe à Superintendência de Seguros Privados – Susep informar à autoridade competente a falta de oferta do seguro de que trata o art. 2º.”   (Incluído pela Medida Provisória 719, de 2016)

    Atenciosamente,     

    Superintendência de Seguros Privados – SUSEP

  • Incêndio no Canadá deverá atingir quase US$5 bilhões em sinistros

    Incêndio no Canadá deverá atingir quase US$5 bilhões em sinistros

    De acordo com a agência DBRS, o incêndio em Fort McMurray pode custar aos seguradores aproximadamente US$ 4,6 bilhões, fazendo com que esse seja, de longe, o mais oneroso desastre natural da história do Canadá.

    Conforme os resseguradores globais declararam na última semana, o incêndio deverá contar com resseguro. Esse evento, juntamente com as perdas do terremoto no Japão, deverá exceder o orçamento para catástrofes das maiores companhias de resseguro.

    “Esse é um número histórico para a indústria de seguros canadense em termos de sinistros causados por catástrofes, e deverá se tornar a catástrofe natural com mais custos no Canadá”, alegou a agência na última sexta-feira.

    Com mais de 2,4 mil propriedades destruídas ou danificadas, os custos de sinistros deverão variar algo entre US$ 1,5 bilhão e US$ 4,6 bilhões, de acordo com as últimas informações.

    A agência DBRS também declarou que as avaliações de crédito para os maiores operadores de seguros no Canadá não devem ser impactadas, já que seguradores diretos têm programas de resseguros para esse tipo de evento.

    *com informações do portal Global Reinsurance

    A.C.
    Revista Apólice

  • Caixa é condenada por venda casada de seguro e empréstimo pessoal

    Caixa é condenada por venda casada de seguro e empréstimo pessoal

    A Caixa Econômica Federal terá que indenizar um casal de empresários de Telêmaco Borba (PR) por exigir a contratação de seguro de vida para liberar um empréstimo. A decisão é do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que considerou que a instituição tentou efetuar uma venda casada, o que é proibido pela legislação.

    Segundo informações do processo, em dezembro de 2012, o casal procurou uma agência para solicitar um empréstimo. Na ocasião, o banco exigiu, como contrapartida à liberação do crédito, que eles contratassem um seguro de vida cujas mensalidades correspondiam a 20% do valor das prestações do empréstimo.

    O casal assinou o contrato, mas depois ingressou na Justiça para pedir a restituição dos valores gastos. A Justiça Federal de Ponta Grossa julgou a ação procedente. O banco recorreu. Porém, por unanimidade, a 3ª Turma do TRF-4 manteve a decisão.

    O desembargador federal Ricardo Teixeira do Valle Pereira, que relatou o caso, afirmou que a Justiça reconhece a legalidade da exigência de seguro de vida e invalidez em contratos vinculados ao Sistema Financeiro da Habitação. “No entanto, o contrato referido no processo não tem vinculação com o SFH”, afirmou.

    “Sendo assim, não há norma legal que autorize a contratação obrigatória do seguro contra morte e invalidez permanente, de forma que a sua imposição como condição para assinatura do contrato configura venda casada, prática vedada pelo Código de Defesa do Consumidor”, julgou. Com informações da Assessoria de Imprensa do TRF-4.

  • Mulher bate e foge, mas é presa por causa do assistente de emergência de seu carro

    Mulher bate e foge, mas é presa por causa do assistente de emergência de seu carro

    Sistema ligou para o serviço de resgate 911 e dedurou proprietária.

    Recém-chegados ao Brasil, os sistemas de emergência podem ser mais úteis do que imaginamos. Além de sua função primordial, que é a de chamar socorro em caso de acidentes, o equipamento pode servir ainda como um “dedo duro” caso você fuja de uma batida – como aconteceu com Cathy Bernstein, 57 anos, nos Estados Unidos, que foi presa após fugir de um acidente.

    Ao trafegar pelas ruas de Port St. Lucie, na Flórida (EUA), Cathy bateu com seu Ford Focus preto na traseira de um Dodge Grand Caravan prata, deixando ambos os carros consideravelmente danificados. A ocupante da van teve de ser levada ao hospital por fortes dores nas costas, enquanto Cathy fugiu ilesa do local.

    No entanto, o Focus de Cathy, equipado com o assistente de emergência da Ford incorporado à central multimídia Sync, ligou para o serviço de resgate (911). O sistema funciona quando o veículo tem os airbags acionados e/ou quando há o corte de combustível, ligando automaticamente para o resgate (SAMU, no caso do Brasil) e informando as coordenadas exatas do local do acidente.

    Com isso, o carro de Cathy entrou em contato com o serviço, para o qual ela negou o envolvimento em uma batida. “Eu não bati em ninguém”, disse ela ao atendente. “Então por que seu carro ligou dizendo que ele tinha sofrido um acidente? Ele não faz isso sem ter um motivo. Você deixou o local de um acidente?”, questionou o atendente à mulher.

    Mesmo assim, Cathy seguiu para casa com o carro danificado, sem prestar socorro e registrar a batida. O que ela não esperava, era que a polícia iria até sua casa para investigar o ocorrido. Ao chegarem, os policiais descobriram o Focus de Cathy com a dianteira amassada e com marcas de tinta prata (cor da van na qual ela havia batido) – ela insistiu que havia se chocado contra uma árvore.

    O resultado? Cathy Bernstein foi presa e liberada após o pagamento de fiança.

    Fonte: Quatro Rodas