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  • SEGURO OBRIGATÓRIO PARA EMBARCAÇÃO (DPEM)

    SEGURO OBRIGATÓRIO PARA EMBARCAÇÃO (DPEM)

    Em atenção à consulta formulada, informamos que, até o momento, não há sociedade seguradora que ofereça o referido seguro DPEM, para comercialização.

    Conforme previsto no §4º do art.14 da Lei nº 8.374/ 1991 (incluído pela Medida Provisória 719, de 2016), a Susep já informou à autoridade competente (Marinha do Brasil) a falta da oferta do referido seguro. A propósito, da mesma forma, esta Autarquia prestará informações à Marinha, quando o seguro DPEM voltar a ser oferecido.

    Segundo o disposto no art.14 da Lei nº 8.374/ 1991, transcrito abaixo, na falta de operação do seguro DPEM, a autoridade competente está desobrigada a cobrar o referido seguro nas fiscalizações e também nos registros de embarcações.

    Transcrevemos, a seguir, o art.14 da Lei nº 8.374, de 30 de dezembro de 1991, já incluindo os §3º e 4º introduzidos pela Medida Provisória 719, de 2016:

    “Art. 14. Não se procederá à inscrição, nem se expedirá provisão de registro, termo de vistoria ou certificado de regularização de embarcação, sem a comprovação da existência do seguro, em vigor, de que trata o art. 2º desta lei.

    • 1º Por ocasião das vistorias e inspeções deverão ser apresentados à autoridade competente, ainda, os comprovantes dos seguros que vigoraram desde a data da vistoria ou inspeção imediatamente anterior.
    • 2º O responsável pela embarcação deverá portar e, sempre que solicitado pela autoridade, exibir o comprovante da existência deste seguro, em vigor.
    • 3º  A exigência de que trata o caput torna-se sem efeito caso não haja, no mercado, sociedade seguradora que ofereça o seguro de que trata o art. 2º.  (Incluído pela Medida Provisória 719, de 2016)
    • 4º  Cabe à Superintendência de Seguros Privados – Susep informar à autoridade competente a falta de oferta do seguro de que trata o art. 2º.”   (Incluído pela Medida Provisória 719, de 2016)

    Atenciosamente,     

    Superintendência de Seguros Privados – SUSEP

  • Saúde não tem preço, mas medicina tem custo

    Saúde não tem preço, mas medicina tem custo

    O trocadilho chama a atenção para questão que envolve milhões de brasileiros: preservar a saúde tem custo alto. E a discussão é mais que oportuna quando se fala de planos de saúde populares e de reajuste das mensalidades, um dos temas que mais preocupam o consumidor. Isso no momento em que também se discutem alterações na lei, propondo-se que o indicador máximo de correção seja o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). É tema crucial, e a FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar) – entidade representativa de operadoras de planos e seguros de saúde – quer mobilizar toda a sociedade na busca por soluções que propiciem a menor elevação possível desses valores. Nesse sentido, propõe ações mais assertivas, como atacar a origem da alta dos custos assistenciais a taxas superiores às da inflação geral de preços. Há décadas, as despesas per capita com saúde vêm crescendo bem acima da renda e do Produto Interno Bruto, em todo o mundo. No Brasil, entre 2007 e 2015, gastos médicos aumentaram 131,4%, enquanto a variação do INPC foi de 65,9%.

    As razões para essa escalada são bem conhecidas, e o avanço tecnológico é a de maior impacto. Em muitos casos, a incorporação de procedimentos ao sistema é feita de forma acrítica e sem levar em conta seu custo-efetividade. Por isso, é urgente promover a avaliação sistemática e institucionalizada das inovações previamente à adoção, ao mesmo tempo em que se deve combater seu emprego sem indicações baseadas nas melhores evidências médicas. Equipamentos mais sofisticados, novos medicamentos e materiais, muitas vezes, não substituem diagnósticos e terapias em uso. Apenas ampliam opções – consequentemente custos.

    No mercado de saúde suplementar, indicadores mostram que, entre 2014 e 2015, foram realizadas anualmente, em média, 269 milhões de consultas, 730 milhões de exames complementares e 8 milhões de internações. No total, a produção assistencial do setor ultrapassa 1,4 bilhão de procedimentos anuais. Ressalte-se que, neste período, foi registrada média anual de 6,1 milhões de ressonâncias magnéticas e 6,3 milhões de tomografias computadorizadas, com crescimento de 12,5% e 10,9%, respectivamente. Não é uma entrega inexpressiva.

    Outro ponto de atenção é a transição epidemiológica, com redução das doenças infectocontagiosas e crescimento das crônico-degenerativas, que requerem trato continuado, complexo e caro. O Brasil passa ainda pela transição demográfica, com rápida elevação da proporção de idosos. A longevidade é um ganho extraordinário, mas tende a aumentar a demanda por assistência médica. Os impactos apenas começaram.

    Mais razões contribuem para o desequilíbrio financeiro do sistema, como falhas competitivas nos mercados de insumos que criam monopólios na distribuição, com pouca base para comparação de preço aliado à qualidade. Lembre-se ainda a crescente judicialização, que desconsidera contratos e regulação, contribuindo para ambiente institucional pouco atraente aos empreendimentos. Para que o plano de saúde seja economicamente sustentável, é preciso que a mensalidade – ou seja, o financiamento – suporte o crescimento de despesas médico-hospitalares. Caso contrário, inevitavelmente, esse serviço se tornará inviável.

    Solange Beatriz Palheiro Mendes – presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde)

    10/08/2016 / Fonte: Approach Comunicação

  • Os 10 carros mais roubados em São Paulo no 1° semestre

    Os 10 carros mais roubados em São Paulo no 1° semestre

    Ituran: Os 10 carros mais roubados em São Paulo no 1° semestre

     Levantamento da empresa de monitoramento líder do mercado aponta os carros mais roubados na grande São Paulo, os bairros, ruas, dias e horários.

    O Fiat Pálio foi o carro mais roubado na Grande São Paulo no primeiro semestre deste ano, é o que indica o levantamento da Ituran, empresa líder no monitoramento de veículos no Brasil. O estudo foi feito com base nos dados de mais de 250 mil veículos monitorados pela empresa na região. Em segundo lugar como mais roubados veio VW Gol, seguido por Fiat Uno e Ford Fiesta.

    Os veículos de 2013 até 2010 representaram 45,52% dos modelos roubados/furtados.

     

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    O levantamento também indica que a Zona Leste de São Paulo é campeã em roubos/furtos. São Matheus, Itaquera, Guaianazes e Taubaté são os bairros preferidos pelos marginais.

    Veja quais foram os 10 bairros de São Paulo com maior número de eventos:

    • São Mateus  (Zona Leste)
    • Itaquera (Zona Leste)
    • Guaianazes (Zona Leste)
    • Tatuapé (Zona Leste)
    • Itaim Paulista (Zona Leste)
    • Vila Prudente (Zona Leste)
    • Penha (Zona Leste)
    • Ipiranga (Zona Sul)
    • Mooca (Zona Leste)
    • Parque São Rafael (Zona Leste)

    Os carros de cor prata e preto foram os mais roubados. A Quarta-feira é o dia da semana com maior número de roubos/furtos

    O período da noite é o mais perigoso com 40,11% dos casos de roubo/furto, em especial das 21 às 23 horas, com 20,14% dos casos. Das 18 às 20 horas aconteceram 19,97% dos casos.

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    Com base nos dados, a Ituran também apontou quais são as vias com maiores índices de roubos/furtos. A avenida Sapopemba lidera o ranking, segu’ida pela Jacu Pêssego, Ragueb Chohfi e Aricanduva. De acordo com Yaron Littan, presidente da Ituran Brasil, “essas avenidas têm características que colaboram para um maior número de eventos (roubo/furto), pois são vias extensas, de grande circulação de veículos e de fuga rápida”, lembra ele.

    As principais vias:

    • Av. Sapopemba
    • Av. Jacu Pêssego
    • Av. Ragueb Chohfi
    • Av. Aricanduva
    • Av. Cupecê
    • Av. Itaquera
    • Av. Professor Luiz Ignácio Anhaia Mello
    • Av. Marechal Tito
    • Av. Nordestina
    • Av. São Miguel

     Os 10 carros mais roubados:

    • Palio
    • Gol
    • Uno
    • Fiesta
    • Fox
    • Celta
    • Voyage
    • Siena
    • Corsa
    • Strada

  • Beneficiário de plano de saúde poderá consultar todos procedimentos em portal de operadora

    Beneficiário de plano de saúde poderá consultar todos procedimentos em portal de operadora

    Beneficiário de plano de saúde poderá consultar todos procedimentos em portal de operadora

    SEG NOTÍCIAS – Beneficiário poderá consultar todos procedimentos em portal de operadora

    Em agosto, os beneficiários de planos de saúde poderão conferir todas as informações sobre os atendimentos realizados pelo plano no primeiro semestre de 2016.

    A determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) obriga as operadoras a disponibilizarem ao consumidor o registro das consultas, exames e internações, bem como o valor de cada uma delas.

    As pessoas jurídicas contratantes de planos de saúde também terão uma área específica que agrupará informações antecipadas sobre o cálculo do reajuste a ser aplicado pelas operadoras nos contratos coletivos empresariais e por adesão.

    Essas obrigações estão previstas na Resolução Normativa nº 389 e começam a valer nesta segunda (dia 1º) para pessoas jurídicas e até o final do mês para os beneficiários.

    Com relação ao beneficiário, desde janeiro de 2016, as operadoras já estavam obrigadas a publicar suas informações cadastrais acessíveis por meio de login e senha.

    A principal novidade é justamente contar com o acesso à relação individualizada dos procedimentos realizados na rede credenciada, referenciada, cooperada ou fora da rede (quando houver cobertura para reembolso).

    Deve constar a data de realização do procedimento, dados de identificação do prestador e valor global das despesas, que virão categorizadas segundo a natureza do procedimento: consultas, exames, terapias e internações.

    Essas informações devem ser atualizadas semestralmente, e todo o histórico da utilização dos serviços ficará disponível durante a vigência do contrato.

    Para pessoa jurídica, o Portal de Informações do Beneficiário da Saúde Suplementar, PIN-SS, deve ainda incluir os critérios técnicos adotados para o reajuste e a definição dos parâmetros e variáveis utilizados no cálculo; a demonstração da memória de cálculo realizada para a definição do percentual e o período a que se refere; e um canal de atendimento da operadora para esclarecimento de dúvidas sobre o extrato.

    O beneficiário do plano coletivo também poderá ter acesso ao extrato. Para isso, devem solicitar formalmente à operadora ou à administradora de benefícios, que terão prazo máximo de 10 dias para atender ao pedido.

    Publicada em novembro de 2015, a Resolução Normativa nº 389 incorpora contribuições feitas pelos diversos segmentos do mercado, amplamente discutidas pela reguladora, e faz parte do esforço da ANS para reduzir a assimetria de informação e assegurar e facilitar o acesso a informações qualificadas sobre o setor.

    “A criação da Área do Beneficiário pelas operadoras, irá ampliar a transparência da informação e garantir aos consumidores de planos de saúde dados relevantes e que possibilitem acompanhar a utilização de procedimentos feitos ao longo de sua permanência na operadora” explica Martha Oliveira, diretora de Desenvolvimento Setorial da ANS.

    Já as empresas poderão saber, com no mínimo 30 dias de antecedência, a fórmula do reajuste na mensalidade do plano.

    O acesso ao Portal de Informações será dado exclusivamente aos beneficiários, titulares ou dependentes do plano e a disponibilização das informações deve respeitar as regras de sigilo, privacidade e confidencialidade.

    Todos os dados de que trata a Resolução Normativa poderão ser solicitados formalmente, em formato impresso, para as operadoras, que deverão providenciar em, no máximo, 30 dias.

    As operadoras que não disponibilizarem as duas áreas em seu portal na internet ou se negarem a fornecer dados previstos na normativa estão sujeitas a advertência e multa de R$ 25 mil, de acordo com o Artigo 74 da Resolução Normativa nº 124/2006.

    Pesquisa revela como pacientes e médicos se comunicam:

    Em seu Relatório de Pacientes Conectados de 2016 (Connected Patient Report), a Salesforce entrevistou 2.025 adultos, dos quais 1.736 possuem planos de saúde, para compreender de que maneira eles se comunicam com seus prestadores de serviços, assim como suas opiniões sobre telemedicina e wearables, e suas experiências pós-alta do hospital.

    O setor de saúde está passando por uma mudança gigantesca, com nova regulamentação, modelos de reembolso em transformação e uma base de pacientes com cada vez mais conhecimento de tecnologia, o que coloca ainda mais pressão nos prestadores de serviços.

    Além disso, as novas tecnologias como dispositivos portáteis e telemedicina estão permitindo que as pessoas assumam um papel mais ativo com relação à sua própria saúde.

    O Relatório de Pacientes Conectados de 2016 da Salesforce descobriu que os pacientes querem interagir com seus médicos de formas mais modernas e pessoais, e que os prestadores de serviços que aproveitarem essas novas tendências estão no caminho do sucesso.

    “Com a prevalência mundial generalizada de condições crônicas como diabetes e doenças cardíacas, os indivíduos e profissionais de saúde precisam inovar para reforçar hábitos mais saudáveis e se manter conectados”, diz Amy McDonough, vice-presidente e gerente geral do Fitbit Health Group. “Existe uma clara oportunidade para a tecnologia fechar a lacuna da comunicação entre paciente e prestador de serviços, e plataformas como Salesforce e Fitbit já estão ajudando a tornar isso uma realidade”.

    Os principais resultados do relatório são que pacientes que possuem plano de saúde estão satisfeitos com seus médicos de pronto atendimento, mas não utilizam tecnologias modernas para se conectar com eles; 90% estão satisfeitos com seus médicos, mas ainda usam canais tradicionais para se comunicarem, como marcar consultas pessoalmente (23%) ou pelo telefone (76%); 62% dos pacientes que têm plano de saúde confiam em seus médicos para gerenciar dados, enquanto 29% – incluindo 35% dos Baby Boomers (com 55 anos ou mais) – guardam seus históricos em um local de armazenamento físico, como uma pasta ou uma caixa de sapatos; e quase metade dos pacientes que têm plano de saúde (48%) consultam o mesmo médico há mais de 10 anos, mas 33% acham que seus médicos não os reconheceriam se cruzassem com eles na rua.

    Pacientes são favoráveis à telemedicina e ao monitoramento da saúde em casa, e esses serviços seriam relevantes caso resolvessem ter um cuidador: 62% dos pacientes que têm plano de saúde estariam abertos a tratamentos virtuais de saúde – por exemplo, videoconferência para assuntos não urgentes – como alternativa a consultas médicas presenciais; e 59% dos pacientes que têm plano de saúde – e 70% da Geração Y (de 18 a 34 anos de idade, os chamados Millenials) – escolheriam um médico que oferecesse um aplicativo móvel (que permita aos pacientes marcarem consultas, consultarem e visualizarem seus dados de saúde etc.) em vez de um que não ofereça.

    Pacientes querem que seus médicos tenham acesso aos seus dados reunidos nos dispositivos wearable de rastreamento de saúde para que proporcionem um atendimento mais personalizado: 78% dos pacientes com plano de saúde e wearables querem que seus médicos acessem os dados de seus dispositivos para que possam ter visibilidade de seu estado de saúde (44%), utilizem as tendências dos dados de saúde para diagnosticar doenças antes que se tornem graves ou terminais (39%), e proporcionem um atendimento mais personalizado (33%); e para 67% dos componentes da Geração Y, seria muito ou bastante provável que usassem um dispositivo wearable de saúde fornecido a eles por suas operadoras de planos de saúde em troca de mensalidades potencialmente melhores com base nos dados reunidos.

    Pode haver melhora na comunicação durante o processo de pós-alta: 26% dos pacientes que têm plano de saúde foram hospitalizados ou tiveram uma pessoa da família hospitalizada nos últimos dois anos; para 61% desses adultos, o processo de pós-alta poderia ser melhor, especialmente na comunicação entre seus médicos e outros membros de suas equipes de atendimento (38%).

    “Hoje, os pacientes escolhem seus prestadores de serviços também com base em como eles usam a tecnologia para se comunicar e gerir sua saúde.

    Os prestadores de serviços de assistência médica que constroem relacionamentos mais profundos com o paciente, seja com atendimento móvel, uso de wearables ou uma melhor comunicação pós-alta, estão em vantagem, hoje e no futuro – disse Joshua Newman, diretor médico e gerente geral da Salesforce Healthcare and Life Sciences.

    A pesquisa foi realizada online para a Salesforce dentro dos EUA pela Harris Poll de 8 a 10 de junho de 2016, com 2.025 americanos adultos de 18 de idade ou mais, dos quais 1.736 possuem planos de saúde e têm um médico de atendimento primário. Como esta pesquisa online não é baseada em uma amostra probabilística, não pode ser calculada qualquer estimativa de erros de amostragem teórica.

  • SEGURO PIRATA

    SEGURO PIRATA

    Editora Abril ignora alerta da Susep e propaga Seguro Pirata em suas principais publicações

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  • “Proteção veicular” oferecida por cooperativas é seguro pirata, alertam Fenacor e SINCOR Goiás

    “Proteção veicular” oferecida por cooperativas é seguro pirata, alertam Fenacor e SINCOR Goiás

    Professor de Educação Física de Rio Verde que contratou uma proteção veicular viu seu carro, um Citroen C4, ir para o ferro-velho depois de sofrer acidente e não ser indenizado por cooperativa.

    A Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor) e o Sindicato dos Corretores de Seguros de Goiás (SINCOR-GO) manifestaram repúdio à ação de cooperativas e associações que comercializam a chamada “proteção veicular” como se fosse seguro de automóvel. Segundo o presidente da Fenacor, Armando Vergílio, essa prática configura ação criminosa e marginal.

    “Trata-se de um seguro pirata – produto vendido irregularmente, que não oferece qualquer garantia ao consumidor”, afirma.

    O vice-presidente do SINCOR-GO, Henderson de Paula Rodrigues, alerta para o fato de que, com frequência, pessoas têm sido lesadas ao contratar esse tipo de proteção pensando ser seguro de automóvel. Essas empresas que comercializam esse tipo de produto não conseguem garantir uma indenização em caso de sinistro do veículo, por exemplo, destaca Henderson, além de não terem autorização para atuar.

    “É fundamental as pessoas só contratarem seguro com o corretor de seguros habilitado pela Susep. Assim, elas estarão protegidas, de fato, caso necessitem ser ressarcidas de danos, já que estes comercializam seguro de fato, de companhias seguradoras reguladas e fiscalizadas”, afirma.

    Neste mercado marginal, as entidades agem de forma perniciosa e contrária aos interesses dos consumidores. A Susep — órgão regulador do setor e vinculada ao Ministério da Fazenda responsável pela supervisão e fiscalização do mercado de seguros — informa que essas associações e cooperativas não estão autorizadas a comercializar seguros. Portanto, não há qualquer tipo de acompanhamento econômico, de solvência e liquidez e muito menos técnico de suas operações (http://www.susep.gov.br/menu/informacoes-ao-publico/orientacao-ao-consumidor/associacoes-e-cooperativas-isso-e-seguro)

    “Da mesma forma, transações dessa natureza não encontram amparo no Código de Defesa do Consumidor (CDC). A ilegalidade é amplamente reconhecida pela Justiça e pelo Ministério Público, mediante sentenças e procedimentos investigatórios em curso. São inúmeros consumidores lesados, entregues ao abandono, sem nada a receber”, ressalta Vergílio.

    Segundo ele, a própria Susep adverte em seu portal na Internet: essas entidades estão “comercializando ilegalmente seguros de automóveis com o nome de proteção, proteção veicular e proteção patrimonial, dentre outros”. Portanto, a compra desses produtos viola frontalmente a legislação em vigor. “A Fenacor sugere que, antes de contratar um seguro ilegal e pirata, o consumidor procure um corretor de seguros profissional e consulte o nome da seguradora no site da Susep”, conclui Vergílio.

    O professor de Educação Física, Roberto Guimarães, viveu o drama da proteção veicular quando seu Citroen C4 teve uma batida em julho do ano passado, na cidade de Rio Verde em Goiás. Ele, que tinha contratado o serviço por indicação de um amigo e se deslocou até Goiânia para assinar o contrato, gastou 500 reais numa entrada de adesão a cooperativa que comercializa esse tipo de produto.

    Roberto conta que, no acidente, teve perda total do automóvel, segundo mecânicos que consultou. Mas que a cooperativa insistiu que era caso de conserto, sendo que, até novembro, o carro ainda estava na oficina sem receber as peças que necessitava. Em dezembro, ele desistiu do reparo e vendeu o carro para um ferro-velho.

    “Perdi mais de 6 mil reais tentando solucionar meu problema. Como vendi o carro por um preço inferior, também perdi uns 15 mil reais para não em aborrecer mais. Os mecânicos diziam que até as peças enviadas pela Solução já eram usadas. A empresa, até hoje, me cobra as parcelas que ficaram pendentes porque reincidi o contrato e ameaça colocar meu nome no cadastro de devedores. Mas como se ela própria não cumpriu com seu dever?”, conta.

    01/06/2016 / Fonte: Revista Cobertura

  • Incêndio no Canadá deverá atingir quase US$5 bilhões em sinistros

    Incêndio no Canadá deverá atingir quase US$5 bilhões em sinistros

    De acordo com a agência DBRS, o incêndio em Fort McMurray pode custar aos seguradores aproximadamente US$ 4,6 bilhões, fazendo com que esse seja, de longe, o mais oneroso desastre natural da história do Canadá.

    Conforme os resseguradores globais declararam na última semana, o incêndio deverá contar com resseguro. Esse evento, juntamente com as perdas do terremoto no Japão, deverá exceder o orçamento para catástrofes das maiores companhias de resseguro.

    “Esse é um número histórico para a indústria de seguros canadense em termos de sinistros causados por catástrofes, e deverá se tornar a catástrofe natural com mais custos no Canadá”, alegou a agência na última sexta-feira.

    Com mais de 2,4 mil propriedades destruídas ou danificadas, os custos de sinistros deverão variar algo entre US$ 1,5 bilhão e US$ 4,6 bilhões, de acordo com as últimas informações.

    A agência DBRS também declarou que as avaliações de crédito para os maiores operadores de seguros no Canadá não devem ser impactadas, já que seguradores diretos têm programas de resseguros para esse tipo de evento.

    *com informações do portal Global Reinsurance

    A.C.
    Revista Apólice

  • Caixa é condenada por venda casada de seguro e empréstimo pessoal

    Caixa é condenada por venda casada de seguro e empréstimo pessoal

    A Caixa Econômica Federal terá que indenizar um casal de empresários de Telêmaco Borba (PR) por exigir a contratação de seguro de vida para liberar um empréstimo. A decisão é do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que considerou que a instituição tentou efetuar uma venda casada, o que é proibido pela legislação.

    Segundo informações do processo, em dezembro de 2012, o casal procurou uma agência para solicitar um empréstimo. Na ocasião, o banco exigiu, como contrapartida à liberação do crédito, que eles contratassem um seguro de vida cujas mensalidades correspondiam a 20% do valor das prestações do empréstimo.

    O casal assinou o contrato, mas depois ingressou na Justiça para pedir a restituição dos valores gastos. A Justiça Federal de Ponta Grossa julgou a ação procedente. O banco recorreu. Porém, por unanimidade, a 3ª Turma do TRF-4 manteve a decisão.

    O desembargador federal Ricardo Teixeira do Valle Pereira, que relatou o caso, afirmou que a Justiça reconhece a legalidade da exigência de seguro de vida e invalidez em contratos vinculados ao Sistema Financeiro da Habitação. “No entanto, o contrato referido no processo não tem vinculação com o SFH”, afirmou.

    “Sendo assim, não há norma legal que autorize a contratação obrigatória do seguro contra morte e invalidez permanente, de forma que a sua imposição como condição para assinatura do contrato configura venda casada, prática vedada pelo Código de Defesa do Consumidor”, julgou. Com informações da Assessoria de Imprensa do TRF-4.

  • Os 50 carros mais vendidos em abril de 2016

    Os 50 carros mais vendidos em abril de 2016

    São Paulo – O setor automotivo vê suas vendas caírem há 16 meses seguidos. Em abril, foram 132.032 unidades novas emplacadas, segundo levantamento da Fenabrave, 10,58% a menos do que em março e queda de 26,33% em comparação com o ano anterior.

    A General Motors tem 17,46% do mercado, com a maior participação entre as montadoras, ainda que suas vendas tenham caído 19,72% no mês.

    Entre os cinco primeiros veículos do ranking há certo alívio. As vendas do líder, o Ônix, subiram 20,77% em relação ao ano anterior.

    O segundo lugar, HB20, apresentou melhoras nos números: foram 12,33% mais carros emplacados que no período anterior. As vendas do HR-V e do Corolla também cresceram.

    Veja aqui quais foram os 50 carros mais vendidos em abril de 2016.

  • Segurado que se acidentou em racha perde indenização

    Segurado que se acidentou em racha perde indenização

    Para 4ª turma do STJ, condutor criou risco não previsto no pacto securitário, afastando-se dos limites estabelecidos para exercício do contrato.

    A participação em corrida de carros ilegal configura agravamento de risco e possibilita a perda de cobertura do seguro do veículo. Assim entendeu a 4ª turma do STJ ao negar provimento ao recurso de empresa que buscava indenização a veículo de sua frota envolvido em acidente durante racha em Porto Alegre/RS. (mais…)