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  • “Proteção veicular” oferecida por cooperativas é seguro pirata, alertam Fenacor e SINCOR Goiás

    “Proteção veicular” oferecida por cooperativas é seguro pirata, alertam Fenacor e SINCOR Goiás

    Professor de Educação Física de Rio Verde que contratou uma proteção veicular viu seu carro, um Citroen C4, ir para o ferro-velho depois de sofrer acidente e não ser indenizado por cooperativa.

    A Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor) e o Sindicato dos Corretores de Seguros de Goiás (SINCOR-GO) manifestaram repúdio à ação de cooperativas e associações que comercializam a chamada “proteção veicular” como se fosse seguro de automóvel. Segundo o presidente da Fenacor, Armando Vergílio, essa prática configura ação criminosa e marginal.

    “Trata-se de um seguro pirata – produto vendido irregularmente, que não oferece qualquer garantia ao consumidor”, afirma.

    O vice-presidente do SINCOR-GO, Henderson de Paula Rodrigues, alerta para o fato de que, com frequência, pessoas têm sido lesadas ao contratar esse tipo de proteção pensando ser seguro de automóvel. Essas empresas que comercializam esse tipo de produto não conseguem garantir uma indenização em caso de sinistro do veículo, por exemplo, destaca Henderson, além de não terem autorização para atuar.

    “É fundamental as pessoas só contratarem seguro com o corretor de seguros habilitado pela Susep. Assim, elas estarão protegidas, de fato, caso necessitem ser ressarcidas de danos, já que estes comercializam seguro de fato, de companhias seguradoras reguladas e fiscalizadas”, afirma.

    Neste mercado marginal, as entidades agem de forma perniciosa e contrária aos interesses dos consumidores. A Susep — órgão regulador do setor e vinculada ao Ministério da Fazenda responsável pela supervisão e fiscalização do mercado de seguros — informa que essas associações e cooperativas não estão autorizadas a comercializar seguros. Portanto, não há qualquer tipo de acompanhamento econômico, de solvência e liquidez e muito menos técnico de suas operações (http://www.susep.gov.br/menu/informacoes-ao-publico/orientacao-ao-consumidor/associacoes-e-cooperativas-isso-e-seguro)

    “Da mesma forma, transações dessa natureza não encontram amparo no Código de Defesa do Consumidor (CDC). A ilegalidade é amplamente reconhecida pela Justiça e pelo Ministério Público, mediante sentenças e procedimentos investigatórios em curso. São inúmeros consumidores lesados, entregues ao abandono, sem nada a receber”, ressalta Vergílio.

    Segundo ele, a própria Susep adverte em seu portal na Internet: essas entidades estão “comercializando ilegalmente seguros de automóveis com o nome de proteção, proteção veicular e proteção patrimonial, dentre outros”. Portanto, a compra desses produtos viola frontalmente a legislação em vigor. “A Fenacor sugere que, antes de contratar um seguro ilegal e pirata, o consumidor procure um corretor de seguros profissional e consulte o nome da seguradora no site da Susep”, conclui Vergílio.

    O professor de Educação Física, Roberto Guimarães, viveu o drama da proteção veicular quando seu Citroen C4 teve uma batida em julho do ano passado, na cidade de Rio Verde em Goiás. Ele, que tinha contratado o serviço por indicação de um amigo e se deslocou até Goiânia para assinar o contrato, gastou 500 reais numa entrada de adesão a cooperativa que comercializa esse tipo de produto.

    Roberto conta que, no acidente, teve perda total do automóvel, segundo mecânicos que consultou. Mas que a cooperativa insistiu que era caso de conserto, sendo que, até novembro, o carro ainda estava na oficina sem receber as peças que necessitava. Em dezembro, ele desistiu do reparo e vendeu o carro para um ferro-velho.

    “Perdi mais de 6 mil reais tentando solucionar meu problema. Como vendi o carro por um preço inferior, também perdi uns 15 mil reais para não em aborrecer mais. Os mecânicos diziam que até as peças enviadas pela Solução já eram usadas. A empresa, até hoje, me cobra as parcelas que ficaram pendentes porque reincidi o contrato e ameaça colocar meu nome no cadastro de devedores. Mas como se ela própria não cumpriu com seu dever?”, conta.

    01/06/2016 / Fonte: Revista Cobertura

  • Incêndio no Canadá deverá atingir quase US$5 bilhões em sinistros

    Incêndio no Canadá deverá atingir quase US$5 bilhões em sinistros

    De acordo com a agência DBRS, o incêndio em Fort McMurray pode custar aos seguradores aproximadamente US$ 4,6 bilhões, fazendo com que esse seja, de longe, o mais oneroso desastre natural da história do Canadá.

    Conforme os resseguradores globais declararam na última semana, o incêndio deverá contar com resseguro. Esse evento, juntamente com as perdas do terremoto no Japão, deverá exceder o orçamento para catástrofes das maiores companhias de resseguro.

    “Esse é um número histórico para a indústria de seguros canadense em termos de sinistros causados por catástrofes, e deverá se tornar a catástrofe natural com mais custos no Canadá”, alegou a agência na última sexta-feira.

    Com mais de 2,4 mil propriedades destruídas ou danificadas, os custos de sinistros deverão variar algo entre US$ 1,5 bilhão e US$ 4,6 bilhões, de acordo com as últimas informações.

    A agência DBRS também declarou que as avaliações de crédito para os maiores operadores de seguros no Canadá não devem ser impactadas, já que seguradores diretos têm programas de resseguros para esse tipo de evento.

    *com informações do portal Global Reinsurance

    A.C.
    Revista Apólice

  • Caixa é condenada por venda casada de seguro e empréstimo pessoal

    Caixa é condenada por venda casada de seguro e empréstimo pessoal

    A Caixa Econômica Federal terá que indenizar um casal de empresários de Telêmaco Borba (PR) por exigir a contratação de seguro de vida para liberar um empréstimo. A decisão é do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que considerou que a instituição tentou efetuar uma venda casada, o que é proibido pela legislação.

    Segundo informações do processo, em dezembro de 2012, o casal procurou uma agência para solicitar um empréstimo. Na ocasião, o banco exigiu, como contrapartida à liberação do crédito, que eles contratassem um seguro de vida cujas mensalidades correspondiam a 20% do valor das prestações do empréstimo.

    O casal assinou o contrato, mas depois ingressou na Justiça para pedir a restituição dos valores gastos. A Justiça Federal de Ponta Grossa julgou a ação procedente. O banco recorreu. Porém, por unanimidade, a 3ª Turma do TRF-4 manteve a decisão.

    O desembargador federal Ricardo Teixeira do Valle Pereira, que relatou o caso, afirmou que a Justiça reconhece a legalidade da exigência de seguro de vida e invalidez em contratos vinculados ao Sistema Financeiro da Habitação. “No entanto, o contrato referido no processo não tem vinculação com o SFH”, afirmou.

    “Sendo assim, não há norma legal que autorize a contratação obrigatória do seguro contra morte e invalidez permanente, de forma que a sua imposição como condição para assinatura do contrato configura venda casada, prática vedada pelo Código de Defesa do Consumidor”, julgou. Com informações da Assessoria de Imprensa do TRF-4.

  • Os 50 carros mais vendidos em abril de 2016

    Os 50 carros mais vendidos em abril de 2016

    São Paulo – O setor automotivo vê suas vendas caírem há 16 meses seguidos. Em abril, foram 132.032 unidades novas emplacadas, segundo levantamento da Fenabrave, 10,58% a menos do que em março e queda de 26,33% em comparação com o ano anterior.

    A General Motors tem 17,46% do mercado, com a maior participação entre as montadoras, ainda que suas vendas tenham caído 19,72% no mês.

    Entre os cinco primeiros veículos do ranking há certo alívio. As vendas do líder, o Ônix, subiram 20,77% em relação ao ano anterior.

    O segundo lugar, HB20, apresentou melhoras nos números: foram 12,33% mais carros emplacados que no período anterior. As vendas do HR-V e do Corolla também cresceram.

    Veja aqui quais foram os 50 carros mais vendidos em abril de 2016.

  • Segurado que se acidentou em racha perde indenização

    Segurado que se acidentou em racha perde indenização

    Para 4ª turma do STJ, condutor criou risco não previsto no pacto securitário, afastando-se dos limites estabelecidos para exercício do contrato.

    A participação em corrida de carros ilegal configura agravamento de risco e possibilita a perda de cobertura do seguro do veículo. Assim entendeu a 4ª turma do STJ ao negar provimento ao recurso de empresa que buscava indenização a veículo de sua frota envolvido em acidente durante racha em Porto Alegre/RS. (mais…)

  • Omissão de informação sobre perfil segurado autoriza negativa de indenização

    Omissão de informação sobre perfil segurado autoriza negativa de indenização

    Autora teria omitido a existência de um dependente com idade entre 17 e 24 anos – seu filho – que conduzia o veículo na ocasião do acidente.

    A 2ª câmara Cível do TJ/RO negou recurso de uma segurada que pedia o pagamento de indenização securitária em razão de acidente de trânsito com seu veículo, diante da negativa de cobertura devido a informações incorretas prestadas na contratação. (mais…)

  • Plano de saúde não é obrigado a manter valor em migração de coletivo para individual

    Plano de saúde não é obrigado a manter valor em migração de coletivo para individual

    Para a 3ª turma do STJ, apenas deve ser garantido valor compatível com o praticado no mercado.

    Operadora de plano de saúde não é obrigada a manter preços em caso de migração de plano coletivo empresarial para individual. Assim entendeu a 3ª turma do STJ ao dar provimento a recurso da Unimed Norte Fluminense Cooperativa de Trabalho Médico. (mais…)

  • Planos de saúde perdem 766 mil beneficiários em 2015

    Planos de saúde perdem 766 mil beneficiários em 2015

    Planos de saúde perdem 766 mil beneficiários em 2015, mostra boletim do IESS.

    Diante da crise econômica e do aumento do desemprego, o mercado brasileiro de planos de saúde médico-hospitalares perdeu cerca de 766 mil beneficiários em 2015, queda de 1,5% em relação ao ano anterior. Assim, o setor encerrou dezembro de 2015 com um total 49,73 milhões de beneficiários, ante 50,50 milhões no fim de igual mês de 2014, segundo dados do boletim “Saúde Suplementar em Números”, produzido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) a partir da atualização da base de informações da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), e obtidos com exclusividade pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

    Uma prova de que a piora do mercado de trabalho afetou negativamente os números é encontrada nos contratos coletivos empresariais, aqueles oferecidos pelas empresas aos seus funcionários. Esse foi o principal segmento a pressionar as perdas: o saldo foi negativo em 404,8 mil vínculos, uma diminuição de 1,2% em relação a 2014. Isso significa que, somente os planos coletivos empresariais responderam por 52,85% de todos os beneficiários que deixaram de ter plano de saúde em 2015.

    Mas o IESS constatou retração em todos os tipos de contratação de planos de saúde. Os planos coletivos por adesão (aqueles firmados por intermédio de entidades de classe, por exemplo) registraram queda de 1,9% do total de vínculos em 2015 em comparação a 2014, ou saída de 128,7 mil beneficiários. Já o total de beneficiários de planos individuais ou familiares caiu 1,6%, o que representa 158,6 mil vínculos a menos do que em 2014.

    Mesmo com os números negativos, o superintendente-executivo do IESS, Luiz Augusto Carneiro avalia que o setor demonstra a resiliência em relação ao conjunto da economia, ao comparar a queda do PIB e o fechamento de postos com carteira assinada no mercado de trabalho. Ainda assim, devido a uma série de fatores, Carneiro diz que a situação é “grave”.

    “A situação aqui é mais preocupante porque a queda de receitas não está sendo acompanhada pela diminuição da variação dos custos para o setor”, ressalta o superintendente-executivo do IESS. “Até junho de 2015, a Variação de Custos Médico-Hospitalares (VCMH) apurada pelo IESS teve alta de 17,1% em 12 meses”, acrescenta Carneiro.

    O único segmento da saúde suplementar que não apresentou retração do total de beneficiários foi o de planos de saúde exclusivamente odontológicos. Na comparação entre 2014 e 2015, o segmento cresceu 3,8%, registrando a adesão de 795,1 mil vínculos. Ainda assim, o executivo do IESS afirma que “é nítida a redução no ritmo de crescimento deste mercado”. “Na comparação entre 2013 e 2014, o total de beneficiários de planos de saúde exclusivamente odontológico havia crescido 4,8%, registrando o acréscimo de quase um milhão de beneficiários”, relembra.

    Carneiro acredita, contudo, que os planos odontológicos ainda devem apresentar crescimento ao longo de 2016, já que a base de beneficiários deste tipo de plano ainda é relativamente pequena em comparação a dos planos médico-hospitalares.

     

    SAÚDE 07/03/2016 – 13h54min. Alterada em 07/03 às 13h56min

  • Os carros, cores e horários preferidos pelos ladrões

    Os carros, cores e horários preferidos pelos ladrões

    São Paulo – O Fiat Palio foi o carro mais roubado na Grande São Paulo e na Baixada Santista em 2015, seguido pelo Volkswagen Gol e pelo Fiat Uno.

    As informações fazem parte de um levantamento da Ituran, empresa especializada em monitoramento e recuperação de veículos. O estudo foi feito com base nos 400 mil veículos monitorados pela empresa na Grande São Paulo, que inclui 39 cidades, e na Baixada Santista.

    A empresa também revelou quais bairros registraram o maior número de roubos e furtos nessas regiões. A Zona Leste de São Paulo concentrou o maior número de incidências, sendo que Itaquera lidera o ranking. A lista segue com os seguintes bairros: São Mateus, Guaianases, Tatuapé, Ipiranga, Itaim Paulista, Vila Prudente, Penha, São Miguel e Sapopemba.

    As vias mais perigosas, segundo o levantamento, são: Avenida Jacu Pêssego, Avenida Sapopemba, Avenida Ragueb Chohfi, Marginal Tietê, Rodovia Fernão Dias, Avenida Aricanduva, Avenida Marechal Tito, Estrada M. Boi Mirim, Avenida São Miguel e Avenida Itaquera.

    O estudo também destaca os dias da semana preferidos pelos ladrões. Ainda que não haja uma diferença significativa, a quinta-feira concentra o maior número de roubos (16,6%), seguida pela quarta-feira (15,6%) e pela terça-feira (15,4%). Nos finais de semana, a incidência é menor: as sextas-feiras concentram 14,4% dos roubos, os domingos 13,2% e os sábados 12,6%. Por fim, aparece a segunda-feira, com 12,5% das ocorrências.

    Em relação às cores, carros prateados lideram o número de roubos, com 27% das incidências, seguidos dos veículos pretos (24%), brancos (19%), cinzas (12%), vermelhos (11%) e outros (7%).

    Segundo especialistas em seguros, a maior incidência de roubos entre carros mais populares e que possuem cores mais comuns, pode estar ligada ao fato de que muitos dos roubos são realizados para que as peças dos carros sejam revendidas no mercado negro. Assim, os carros mais vendidos e com cores mais básicas costumam ser mais visados, já que suas peças têm mais demanda no mercado paralelo.

    carros-mais-roubados

    De acordo com a Ituran, o período noturno, das 21h às 23h, concentra o maior número de roubos e furtos (20,1%). O período das 18h às 20h aparece em segundo lugar, com 18,4% das ocorrências. O terceiro período com mais frequência de roubos é das 12h às 16h, com 16,1% dos casos. Em seguida aparecem os períodos das 15h às 17h (13,8%), das 9h às 11h (13,3%), das 6h às 8h (8,4%), 0h às 2h (6,0%) e das 3h às 5h (3,9%).

    Os modelos fabricados entre 2010 e 2016 são os mais roubados e furtados (66%). Os modelos 2007 a 2009 ficam em segundo lugar (18%), seguidos pelos veículos 2004-2006 (7%). Os carros fabricados antes de 2001 concentram 5% das ocorrências e os modelos de 2001 a 2003 registram 4%.

     

    01/02/2016 / Fonte: Exame

  • Seguro Saúde – Direitos do Aposentado ou Demitido

    Seguro Saúde – Direitos do Aposentado ou Demitido

    A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) foi criada em 2000 com a finalidade de regular o setor de planos privados de assistência à saúde. Essa cartilha tem o objetivo de fornecer informações relevantes ao beneficiário de plano coletivo empresarial sobre a manutenção do plano de saúde no momento de uma demissão/exoneração sem justa causa ou de uma aposentadoria.

    O plano coletivo empresarial é aquele contratado pela empresa para seus empregados.

    • O beneficiário de plano de saúde coletivo empresarial demitido ou exonerado sem justa causa ou que decidiu se aposentar TEM DIREITO a manter o plano de saúde oferecido pela empresa se contribuiu mensalmente para o pagamento do plano de saúde contratado a partir de 1999.
    • O beneficiário de plano de saúde coletivo empresarial demitido ou exonerado sem justa causa ou que decidiu se aposentar NÃO TEM DIREITO ao plano de saúde se o empregador paga integralmente o seu plano de saúde e o beneficiário só assume o pagamento do plano de seus dependentes e/ou o pagamento de coparticipação ou franquia quando utiliza os serviços (consultas, exames, cirurgias).

    Para as informações completas, clique aqui e abra a cartilha da ANS sobre os direitos dos aposentados e demitidos.

    Equipe Bússola Seguros.